Biografia de Carlos de Paula Couto
Transcrita do periódico Paula-Coutiana, nº 1, p. 5-10,
redigida por seu filho, Tito de Paula Couto
Os lampiões de gás, os bondes e os tílburis enfeitavam a bucólica capital do Rio Grande do Sul, quando Carlos de Paula Couto nasceu, a 30 de agosto de 1910, no prédio situado na antiga Rua São Rafael nº 42, proximidades da Igreja São José.
Em 1915, a família mudou-se para um casarão recém construído na Rua da República. Seu pai, Tito de Paula Couto, era um próspero negociante de laticínios e construiu uma bela casa, onde Carlos passou a maior parte da infância e adolescência, junto com os irmãos Adolpho, Rui e Tito (este último, no entanto, faleceu ainda criança). Tendo concluído os primeiros estudos em colégio religioso da cidade de Canoas, ingressou no Colégio Militar de Porto Alegre, fato que marcaria decisivamente o rumo de sua vida.
Profº Dr. Carlos de Paula Couto
O início da motivação vocacional deu-se por volta do ano de 1923, nas aulas de geografia ministradas pelo professor Juvêncio Gomes, quando tomou contato com rudimentos de Paleontologia. Carlos tinha, então, treze anos de idade.
Aos 15 anos (em 1925), seu pai faleceu, após um período de longa enfermidade.
Em decorrência da doença e perda de seu líder, a família perdeu gradativamente a maior parte dos recursos de que dispunha.
Com grande dedicação e desprendimento, Julieta Silva Couto, sua mãe, conseguiria educar os filhos e ainda ajudar a um considerável número de familiares.
Tempos depois, tendo concluído o curso do Colégio Militar, Carlos transferiu-se para a antiga Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, equivalente ao que é hoje a Academia Militar das Agulhas Negras.
Em 1931, porém, pressionado por sua irresistível vocação para a ciência, comunicou ao seu grande amigo Odilio Magalhães (também aluno da Academia) a decisão de não seguir a carreira militar, para dedicar-se à Paleontologia.
Voltou, então a Porto Alegre, servindo como soldado no antigo 7º Batalhão de Caçadores.
Em 1933 conheceu Zilah Barcelos, aquela que seria sua esposa, grande fonte de motivação e companheira de sua vida.Era a época das reuniões dançantes: os jovens se encontravam nas casas de família e clubes.
O fonógrafo ainda era demasiado rudimentar para animar os encontros. Os pianistas populares gozavam de prestígio e eram muito requisitados para estas festas.
Carlos estudava o instrumento, dominava um considerável repertório popular e compunha valsas brasileiras. Algumas chegaram a fazer parte do repertório de grupos musicais do interior do Estado e serviram de abertura para programas de rádio. A mais conhecida delas, “Primeiro Amor”, foi editada com dedicatória “à querida Zilah”.
Seu trabalho em Paleontologia mais antigo, de que tenho conhecimento é um artigo intitulado O Homem Primitivo, publicado em fevereiro de 1933, na revista Vida Doméstica, do Rio de Janeiro. Seguiram-se mais vinte e sete artigos publicados entre 1933 e 1939 pela revista Vida Doméstica, pelas revistas do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, da Academia Colombiana de Ciências Exatas, Físicas e Naturais e pela Revista Popular, em Buenos Aires.
Em 1936, prestou concurso para o cargo de 4º escriturário da Delegacia Fiscal no Estado. Tendo sido aprovado em boa colocação neste concurso, viu sua chamada e de outros companheiros protelada em favor de candidatos de colocação mais baixa. A família, então, já não dispunha de recursos para enviá-lo a capital da República com o objetivo de defender seus direitos, mas o jovem Carlos conseguiu os fundos necessários a uma acidentada viagem de navio para o Rio de Janeiro, trabalhando ativamente, como vendedor de uma empresa de aparelhos eletrodomésticos. O esforço foi muito bem recompensado: ele conseguiu, não somente sua nomeação, mas também a de outros colegas na mesma situação.
Simultaneamente, com as atividades de funcionário da Delegacia Fiscal, frequentava regularmente o Museu Júlio de Castilhos onde, com grande esforço de autodidatismo, ia acumulando conhecimentos na experiência diária e, principalmente, sob uma bibliografia escassa, cara e de difícil obtenção, pois os textos só poderiam ser copiados por fotografias ou a mão.
Casaram-se, Carlos e Zilah, em 1938. Em 1939 e 1941 nasceram seus filhos Tito e Claudio.
Em 1940, edição de livraria do Globo (Porto Alegre), surgiu a Paleontologia do Rio Grande do Sul, seu primeiro livro, marco inicial de sua carreira, dedicada a um grupo de estudiosos do Brasil e exterior. Este livro foi gradualmente aperfeiçoado a partir de trabalhos publicados, incialmente na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
Preocupado com a proteção de jazidas fósseis, desde os tempos de estudante, Carlos conseguiu, por intermédio do Professor Oliveira Roxo, diretor do Serviço Geológico, ainda na época do primeiro governo Getúlio Vargas, que fosse baixada uma Lei considerando os depósitos fossilíferos como patrimônio da Nação, e garantindo sua exploração apenas por institutos oficiais especializados ou por particulares competentes, devidamente autorizados.
Carlos de Paula Couto preparando um fêmur de Xenarthra no Museu Júlio de Castilhos em Porto Alegre, RS. Foto publicada no jornal " A Noite Ilustrada" em 10.02.1942.
Em 6 de março de 1942, foi publicado, no Diário Oficial da União, o Decreto-Lei de nº 4.146, de 4 de março, dispondo sobre a proteção dos depósitos fossilíferos. Oliveira Roxo deu a esta Lei o nome de Lei Paula Couto.
Em 1944, o Museu Nacional do Rio de Janeiro abriu concurso para o cargo de Naturalista.
O Museu era, sem dúvida uma das maiores instituições científicas do País. Aquela era a oportunidade pela qual Paula Couto aguardava. Defendendo tese inédita, foi aprovado com grau máximo e louvor.
Iniciava-se o mais importante e longo período de sua carreira.
A Segunda Guerra Mundial assolava diversas partes do Mundo quando o jovem Paleontólogo, então com trinta e um anos, instalou-se com a esposa e filhos no belo bairro do Grajaú, na Zona Norte do Rio de Janeiro, cercado por montanhas e matos.
Os primeiros anos, no entanto, seriam muito difíceis, com filas de racionamento para compra de alimentos e salário baixo.
Em 1945, sua primeira viagem ao exterior: para estudos de técnica de montagem de grandes esqueletos de vertebrados fósseis, com passagem pelos museus de La Plata e Buenos Aires.
O ano de 1946 marcou o início de importantes pesquisas sobre a Paleontologia e Estratigrafia da Bacia de São José de Itaboraí (Estado do Rio de Janeiro).
Este trabalho deu origem a uma seria de publicações, em coautoria com Lewelyn Ivor Price. A série teve sua última publicação divulgada em 1949 e representou marcante apoio à Paleontologia, bioestratigrafia e relação em hierarquia cronológica de mamíferos do Eoterciário Sul-Americano. No mesmo período Paula Couto Preparava trabalhos da série Mamíferos fósseis do Cenozóico do Acre, considerada como de importância similar à anterior.
Por volta de 1949, já detinha prestígio científico suficiente para receber convites e desenvolver trabalhos sobre a Paleontologia Brasileira no exterior. Foi assim que recebeu convite da John Simon Guggenheim Memorial Foundation para desenvolver trabalhos no Museu Americano de História Natural de New York. Nesta ocasião conheceu pessoalmente grandes pesquisadores que se tornariam seus amigos: George Gaylord Simpson e Edwin H. Colbert.
O término do período de permanência nos Estados Unidos trazia grande preocupação, pois significava o retorno a uma situação de quase penúria com relação à pesquisa e problemas pessoais, devido aos baixos salários vigentes no Brasil de 1953. Ainda no Museu Americano, no entanto, ocorreria um fato decisivo em sua carreira no Brasil: convidado pela direção do Museu a recepcionar uma personalidade brasileira em visita técnica aos Estados Unidos, veio a conhecer o Almirante Álvaro, o então presidente do novo Conselho Nacional de Pesquisa, órgão criado para apoio à investigação técnico-científica no Brasil.
Impressionado pelo prestígio do Paleontólogo brasileiro junto a seus colegas do Museu Americano, Álvaro Alberto levaria a notícia ao Conselho[1]. Ao voltar ao Brasil, em 1953, Paula Couto ingressa como bolsista naquela entidade. Neste mesmo ano, publica Paleontologia Brasileira (Mamíferos), trabalho de conteúdo didático, muito apreciado por estudiosos do ramo. A partir deste trabalho, na grande maioria de suas publicações, Paula Couto passa a contar com a presença dos extraordinários trabalhos de ilustração técnica do desenhista Ulisses Bastos Freitas.
A permanência do Conselho o leva a à posição de Chefe de Pesquisa, cargo que exerce até o ano de 1969.
Em 1954, a Guggeheim Foundation o nomeia consultor sobre pedidos de bolsas de estudos e pesquisa na Europa. Ainda neste mesmo ano, ele viaja à Europa em companhia do colega Paulo Miranda Ribeiro, do Museu Nacional.
Chefe-substituto da Divisão de Geologia e Mineralogia do Museu Nacional em 1957, Paula Couto publica com Simpson The Mastodons of Brazil.
Por esta época atualizou e aumentou consideravelmente o trabalho de William Diller Matthew sobre os edentados de Cuba, deixado incompleto pela morte do autor, figurando como coautor júnior de Matthew. A atualização do trabalho de Matthew motivou o governo de Cuba a convidar Paula Couto para pesquisas em companhia do geógrafo cubano Antonio Nunes Gimenes em meados da década de 1960.
Surpreendido e magoado com uma velada, mas clara negativa do Governo brasileiro em lhe conceder permissão para pesquisar naquele país, sob a insólita alegação de que se tratava de uma sociedade de “ideologia estranha”, viu-se obrigado a transferir o convite para colegas norte-americanos.
Entretanto, seus trabalhos o haviam conduzido à promoção por merecimento na carreira de Naturalista do Museu Nacional, em 1958, promoção para Geólogo do MEC, em 1960 e à nomeação como Pesquisador-Chefe do Conselho de Pesquisas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1963 e Geólogo da mesma Universidade, em 1964.
Ainda durante este ano, a Sociedade Brasileira de Geologia lhe concede a Medalha de Ouro José Bonifácio, por “relevantes serviços prestados à Paleontologia”.
No ano seguinte, em 1965, seus pares o elegeram à Chefia da divisão de Geologia e Mineralogia do Museu Nacional.
O ano de 1966 transcorreria com aulas ministradas no Curso de Paleontologia de Vertebrados da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em 1967, Paula Couto publica Pleistocene Edentates of West Indies, trabalho considerado marcante na categoria de Edentados fósseis. Este ano marcou a fase final de vários trabalhos de prospecção e coletas geopaleontológicas desenvolvidas a partir de 1947 no Nordeste Brasileiro (Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia), no Centro Leste (Minas Gerais e Rio de Janeiro) e no Sul (São Paulo e Rio Grande do Sul).
Estas viagens foram, muitas vezes, realizadas em companhia de coletas ilustres como Price, Simpson e Colbert.
Em diversas ocasiões suas viagens e trabalhos de campo contaram com a marcante presença do colega Fausto Luiz de Souza Cunha, do Museu Nacional.
Convidado pela Guggenheim Foundation para pesquisas em Los Angeles, embarca, em 1968, para os Estados Unidos, e ao voltar, no ano seguinte, recebe os cargos de Pesquisador Conferencista do Conselho Nacional de Pesquisa, Professor Titular Especial e Professor Conferencista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Who’s Who, o famoso dicionário de personalidades mundiais ilustres, em diversos ramos da atividade humana, publica sua biografia e fins de 1969.
O ano de 1970 traria a Paula Couto o encerramento de suas atividades no Museu Nacional, vinte e seis anos da principal fase de vida profissional, mas traria também o Prêmio Paulo Erichson de Oliveira, da Academia Brasileira de Ciências e uma citação no Dictionary of International Biography.
Profundamente ligado às raízes, a Porto Alegre dos anos de sua juventude, retornou, feliz em 1971.
A cidade, no entanto, não lhe apresenta o mesmo encanto. Os bondes amarelos não alegram mais suas ruas.
Carlos de Paula Couto junramente com Edwin Colbert, Fausto de Souza Cunha, respectivamente, em trabalho de campo na região de Santa Maria, RS, em 1959.
Procurando rostos conhecidos de sua juventude na Rua da Praia, tradicional local do centro da Capital, encontra Bertaso, seu ex-colega de Colégio Militar, agora um dos administradores da famosa Livraria do Globo. Seu amigo o aconselha a procurar entre rostos idosos e não entre os jovens pois “quarenta anos se haviam passado”...A carreira de Paula Couto, no entanto, ainda estava longe de seu fim.
Em 1974 assume a Presidência da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Primeiro Presidente da Fundação e Professor no Curso de Pós-Graduação em Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paula Couto viveria, aqui, muitos dos mais felizes momentos de sua carreira. Na Fundação, pela extraordinária acolhida que encontrou e na Universidade “pela notável qualidade de discípulos que teve a oportunidade de formar”, segundo suas próprias palavras.
Muitos destes alunos e mesmo professores, como Mário Barberena, se tornariam seus amigos e não é difícil perceber neles manifestações de emoção quando falam no “mestre” e colega.
Durante uma refeição, em 1977, comenta com seus familiares a presença de uma anomalia na altura de seu rim esquerdo. Um carcinoma o obriga à pesada cirurgia no Hospital de Reumatologia. Recuperado, volta as suas aulas, “aos queridos alunos” e à Fundação Zoobotânica. Três anos transcorreram entre aulas e pesquisas.
Edwin Colbert, Fausto de Souza Cunha, Carlos de Paula Couto respectivamente, em trabalho de campo na região de Santa Maria, RS, em 1959.
Em 1979, surge o Tratado de Paleomastozoologia, seu maior trabalho, considerado como marcante em sua especialidade. Em 1980, Sua Majestade a Rainha da Dinamarca lhe concede a Cruz de Cavaleiro da Ordem Real de Danebrog, uma das mais antigas e importantes honrarias da Europa, em virtude de seus trabalhos complementares aos de Lund em Minas Gerais.
Ao mesmo tempo, a Universidade Federal de Minas Gerais lhe concede o honroso título de doutor Honoris Causa, como que coroando o encerramento de sua carreira.
A entrada do ano de 1981 lhe traz o agravamento do estado de saúde. Ciente da gravidade de seu mal, continua, porém, tentando levar uma vida normal.
A dedicação e estima de seus alunos lhe possibilitaram dar continuidade ao trabalho na Fundação Zoobotânica, até o limite de suas forças. Na aurora de 15 de novembro de 1982, Paula Couto encerra sua carreira e a passagem pela vida, realizado por perceber que os “tempos heroicos” da Paleontologia Brasileira haviam passado. Agora, muitos e bons pesquisadores manteriam acesa a chama.
Tito de Paula Couto
Em 20 de maio de 1987
*Atual CNPq.
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