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Paleontologia de Vertebrados
Essa linha de linha de pesquisa consiste no estudo de vertebrados fósseis e seus respectivos contextos. As etapas incluem a prospecção de afloramentos fossilíferos e a coleta de fósseis, assim como a preparação em laboratório, a descrição anatômica e a identificação taxonômica dos materiais. Após estas etapas, sempre que possível são realizadas interpretações sobre o contexto em que o fóssil foi coletado, sobre os indicativos do ambiente em que esse organismo viveu e sobre as relações filogenéticas com outros organismos extintos ou viventes.
Paleomastozoologia
Esta linha de pesquisa compreende a análise e estudo de mamíferos fósseis. Dando continuidade às pesquisas do primeiro presidente da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e fundador da Seção de Paleontologia, Carlos de Paula Couto, autor do célebre livro Tratado de Paleomastozoologia, as pesquisas com restos de organismos pertencentes à classe Mammalia, continua como uma das principais atividades dos integrantes do laboratório. São desenvolvidos estudos de anatomia, taxonomia, sistemática, análises filogenéticas, DNA antigo, paleoneurologia comparada, icnofósseis, dentre outros temas, com fósseis de mamíferos, sobretudo do Neógeno, do Rio Grande do Sul e demais regiões brasileiras e sul-americanas (e.g., Serra da Capivara, Piauí; Formação Solimões, Acre; Formação Tremembé, Bacia de Taubaté; Contamana e Bacia do Huallaga, Peru).
Paleopatologia de Vertebrados
O início dos estudos em Paleopatologia de Vertebrados na Seção de Paleontologia do MCN começou em 1987 com a tese de doutoramento de Jorge Ferigolo intitulada ”Paleopatologia Comparada de Vertebrados: ‘Homem de Lagoa Santa’, ‘Homem do Sambaqui de Cabeçuda’ e mamíferos pleistocênicos”; PPG Geociências, UFRGS, 1987. A Paleopatologia é uma área tipicamente interdisciplinar (Paleontologia, Antropologia Física, Arqueologia, História, e Medicina), a qual tem contribuído para um melhor entendimento de aspectos da vida, entre eles (i) idade relativa no momento da morte (com base nos sinais de artrose, discopatias, labiamento marginal, osteoporose, patologias dentárias etc.); (ii) comportamento em geral (alterações por trauma, artrose, infecções, etc.); (iii) dieta/itens alimentares (atrição, patologias dentárias); (iv) problemas nutricionais e metabólicos (hipoplasia de esmalte, linhas de Park-Harris, frequência de várias doenças, patologias dentárias); e (v) dados biomecânicos (artrose, osteocondrite dissecante, ossificação cápsulas/ligamentos/tendões etc.); além de contribuir para com (vi) aspectos estritamente evolutivos (anomalias, caracteres heterocrônicos), e a (vii) história das doenças em geral (inclusive origem e evolução das infecções); bem como ferramenta para h- evitar erros em sistemática (alterações em geral).
Filosofia da Ciência
Esta linha de pesquisa, desenvolvida pelo Dr. Jorge Ferigolo, consiste na investigação sobre os aspectos filosóficos, históricos e epistemológicos que podem ser aplicados ao processo de construção científica. Um dos tópicos mais relevantes é o estudo sobre os aspectos da Biologia, como ciência, de Aristóteles, que incluem a dialética, analogia e identidade.
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